Para combater a anemia nutricional infantil, o
Ministério da Saúde vai ampliar seu programa de distribuição de suplementos
nutricionais. Essa ação está dentro do programa Brasil Carinhoso, anunciado pela
presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira (14). O objetivo do programa é
tirar da miséria crianças de 0 a
6 anos de idade. Para atingir essa meta, o governo vai ampliar o Bolsa Família,
aumentar o número de creches no país e a distribuição de medicamentos para
crianças. Outra ação que integra o programa é a expansão do programa Saúde na
Escola para creches e pré-escolas.Para a ampliação do programa de distribuição
de suplementos nutricionais, o Ministério da Saúde investirá R$ 30 milhões.
Serão usadas as campanhas de vacinação para distribuir a dose de Vitamina A
para crianças de seis meses a 5 anos de idade, em 2.755 municípios. A meta é
ampliar, até 2014, a
distribuição a todas as cidades brasileiras.
A iniciativa também prevê a garantia de acesso ao sulfato ferroso em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país para crianças de seis a 18 meses. Com essas medidas, o Ministério da Saúde pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a medida vai impactar diretamente na redução da mortalidade infantil. “Vamos fazer por meio das campanhas de vacinação a busca ativa das crianças que não receberam a dose de Vitamina A. Temos que enfrentar esse problema crônico da anemia e a falta de vitamina A, que pode ter um impacto muito grande na mortalidade infantil”, avaliou o ministro.Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, 20,9% da população infantil brasileira entre zero e cinco anos possuem deficiência de ferro e 17,4% carência de vitamina A. A alimentação pobre em ferro é o principal causador das anemias na infância e a sua maior incidência ocorre até os 24 meses de vida, época em que a criança tem rápido desenvolvimento e se faz a introdução da mamadeira e da dieta da família. A anemia prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança e o atraso não pode ser revertido com tratamento.
A iniciativa também prevê a garantia de acesso ao sulfato ferroso em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país para crianças de seis a 18 meses. Com essas medidas, o Ministério da Saúde pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a medida vai impactar diretamente na redução da mortalidade infantil. “Vamos fazer por meio das campanhas de vacinação a busca ativa das crianças que não receberam a dose de Vitamina A. Temos que enfrentar esse problema crônico da anemia e a falta de vitamina A, que pode ter um impacto muito grande na mortalidade infantil”, avaliou o ministro.Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, 20,9% da população infantil brasileira entre zero e cinco anos possuem deficiência de ferro e 17,4% carência de vitamina A. A alimentação pobre em ferro é o principal causador das anemias na infância e a sua maior incidência ocorre até os 24 meses de vida, época em que a criança tem rápido desenvolvimento e se faz a introdução da mamadeira e da dieta da família. A anemia prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança e o atraso não pode ser revertido com tratamento.
Já a carência de Vitamina A pode causar cegueira
e reduzir a imunidade de crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), a suplementação adequada do nutriente reduz em 24% o risco de morte
infantil e em 28% a mortalidade por diarreia.
Saúde na Escola atenderá alunos de0
a 19 anos – Outra medida que amplia o acesso à saúde na
primeira infância é a expansão do Programa Saúde na Escola (PSE) para as
creches e pré-escolas. O programa, que antes atendia educandos de 5 a 19 anos, passará a atender
alunos de 0 a
19 anos. O PSE tem o objetivo de reduzir vulnerabilidades de crianças, adolescentes
e jovens.
Saúde na Escola atenderá alunos de
O objetivo é que, até 2014, o PSE atenda 100% das
creches e das pré-escolas nos municípios que já aderiram ao programa e que
tenham mais de 50% de crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF). O
recurso do Ministério da Saúde é de R$ 68 milhões para a ampliação do PSE nas
pré-escolas. O investimento será repassado pelo governo federal aos municípios
para a realização de ações como a redução e controle da obesidade, promoção da
alimentação saudável, prevenção ao risco de acidentes, entre outras.
Os alunos atendidos pelo Programa Saúde na Escola
passam por avaliações clínicas, além de diversas ações de promoção e prevenção
à saúde. O programa também realiza capacitações de profissionais de saúde e
educação. Os educandos podem receber avaliações antropométrica; oftalmológica;
auditiva; nutricional; da saúde bucal além de terem o calendário vacinal
atualizado e realizarem a detecção precoce de hipertensão e de agravos de saúde
negligenciados (prevalentes na região: hanseníase, tuberculose, malária etc.).
No âmbito da prevenção, são realizadas ações de
segurança alimentar; de promoção da alimentação saudável e de práticas
corporais e atividade física nas escolas; educação para a saúde sexual, saúde
reprodutiva e prevenção das DST/Aids; prevenção ao uso de álcool e tabaco e
outras drogas; promoção da cultura de paz e prevenção das violências e da saúde
ambiental e desenvolvimento sustentável.
Neste ano também foi realizada a primeira edição
da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que trabalhou o tema da obesidade com
mais de cinco milhões de alunos. O Ministério da Saúde também fechou uma
parceria com a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) para
disseminação de orientações sobre a oferta de alimentos mais saudáveis nas cantinas
das escolas particulares.
Fonte site MS www.saude.gov.br
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