quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mortalidade Perinatal

Síntese de Evidências para Políticas de Saúde

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As desigualdades sociais entre regiões e populações no Brasil se reproduzem nas taxas de mortalidade infantil, constituindo um relevante problema de saúde a ser enfrentado por toda a sociedade.
Apesar do declínio da mortalidade infantil na última década, as taxas encontradas nas regiões Norte e Nordeste são consideradas elevadas e incompatíveis com o desenvolvimento do país, ressaltando as persistentes desigualdades regionais e entre grupos sociais e econômicos, com concentração dos óbitos na população mais pobre. Diferente de outros países que alcançaram a redução simultânea da mortalidade pós-neonatal e neonatal, como Cuba, Chile e Costa Rica, o Brasil não conseguiu mudanças significativas do componente neonatal nas últimas décadas (Lansky et al, 2009). Tendo em vista que essas mortes são consideradas evitáveis na sua maioria, intervenções para sua redução podem estar ligadas a mudanças estruturais nas condições de vida da população, mas também a ações diretas definidas pelas políticas públicas de saúde.
Como ampliar o impacto das ações de APS sobre a mortalidade infantil perinatal e quais opções, com base em revisões sistemáticas, a gestão local da saúde pode usar para obter maior efetividade na redução desse componente do óbito infantil?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Rede Amamenta Brasil em Florianópolis

Formação de tutores 2010, oficina no Centro de Saúde Abraão
– dramatização no atendimento da família no processo da amamentação
 
Diversos estudos científicos têm demonstrado ao longo dos anos a importância da adoção de hábitos alimentares saudáveis para a melhoria da qualidade de vida da população. O aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e complementado com alimentos adequados até os dois anos de idade ou mais é o primeiro passo a ser implementado nesta busca.
Entretanto, apesar das iniciativas já utilizadas para incentivar a prática da amamentação e do incremento das taxas de aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e da duração mediana da amamentação, ainda estamos aquém do necessário.
O Ministério da Saúde propôs, então, a formação de um trabalho em rede, com foco na atenção básica, denominado “Rede Amamenta Brasil”. Esta rede atua conjuntamente com as iniciativas já existentes (Hospitais Amigo da Criança, Bancos de Leite Humano, entre outros), respeitando as diferenças locais e regionais, de forma a aumentar a resolutividade de suas ações e estimular o aleitamento materno em todo o território nacional.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Guia alimentar para crianças menores de 2 anos – Ministério da Saúde

O Guia Alimentar , para crianças menores de 2 anos, é uma publicação do Ministério da Saúde e tem o objetivo de capacitar profissionais que atuam no campo da alimentação infantil. O conteúdo da Publicação é abrangente. Parte da compilação das evidências científicas mais atualizadas sobre o tema, passando pelos Dez Passos da Alimentação Saudável para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos e termina tratando da Pirâmide Alimentar.
Guia alimentar para crianças menores de 2 anos – Ministério da Saúde
Tamanho: 2,3mb

MS lança linha de cuidado


Nos últimos 20 anos, as políticas de saúde dirigidas às crianças possibilitaram uma série de avanços. Entre 1990 e 2007, a mortalidade infantil caiu 59,7%, enquanto no período de 2001 a 2009, a Saúde da Família teve sua cobertura duplicada, atingindo 100 milhões de brasileiros. As consultas de pré-natal tiveram um aumento de 125% entre 2003 e 2009. A desnutrição diminuiu e a adesão à vacinação foi ampliada, bem como as taxas de aleitamento materno. Por outro lado, as causas externas (acidentes e violências) passaram a ocupar a primeira causa de morte entre pessoas de 1 a 19 anos, o que fez com que o Ministério da Saúde adotasse algumas medidas.

Como resultado desse processo, o Ministério elaborou a Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências – Orientações para gestores e profissionais de saúde, que tem como foco a adoção de uma ação contínua e permanente de atenção às vítimas de violência, desde o acolhimento e atendimento, até a notificação e seguimento para as redes de cuidados e proteção social. O documento traz orientações para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e prevenção de violências que mais afetam crianças e adolescentes, destacando a importância do trabalho junto às famílias, os fatores de proteção, além de um alerta para as vulnerabilidades, riscos e para a identificação dos sinais e sintomas da violência.


SÍNTESE DAS POLÍTICAS DE SAÚDE DA CRIANÇA E ALEITAMENTO MATERNO



A Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno tem por objetivo elaborar as diretrizes políticas e técnicas para a atenção integral à saúde da criança de 0 a 10 anos de idade. Suas linhas de ação prioritárias estão relacionadas com o compromisso do Brasil com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em especial a meta 4 (reduzir a mortalidade infantil) e 5 (melhorar a saúde das gestantes), com o Pacto de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, com o Pacto pela Saúde e, mais recentemente, com o PAC Saúde.

Cabe a Área Técnica discutir, propor e apoiar a implementação de estratégias nos Estados e Municípios que reduzam a mortalidade de crianças, em especial a infantil e a neonatal, e promovam a saúde integral da criança. Sempre focada nas prioridades de saúde do governo e tendo como princípios norteadores a universalidade, a eqüidade, assistência integral, controle social, a intersetorialidade e o monitoramento/avaliação, entre outros.

UM BRASIL PARA AS CRIANÇAS


Em maio de 2002, a 27a Sessão Especial da Assembléia das Nações Unidas aprovou o documento Um Mundo para as Crianças, no qual Chefes de Estado e de Governo e representantes dos países participantes se comprometem a trabalhar para construir um mundo mais justo para as crianças. O Brasil também assinou o documento. O compromisso começa aqui: um Brasil mais justo para suas crianças.

“Nós, Chefes de Estado e de Governo estamos decididos a aproveitar essa oportunidade histórica para mudar o mundo para as crianças.

Convocamos todos os membros da sociedade para juntarem-se a nós, em um movimento mundial que contribua à criação de um mundo para as crianças apoiando-nos nos compromissos com os princípios e objetivos seguintes:

  1. Colocar a criança em primeiro lugar
  2. Erradicar a pobreza – investir na infância
  3. Não abandonar nenhuma criança
  4. Cuidar de cada criança
  5. Educar cada criança
  6. Proteger as crianças da violência e da exploração
  7. Proteger as crioanças da guerra
  8. Combater o HIV/AIDS (proteger as crianças)
  9. Ouvir as crianças e assegurar sua participação
  10. Proteger a Terra para as crianças”.
Destaque da Proposta elaborada pela Rede Nacional Primeira Infância;
Brasília, dezembro de 2010

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

EXPRESSÃO REGIONAL - OBESIDADE INFANTIL (com Jorge Maluly)


EXPRESSÃO REGIONAL - OBESIDADE INFANTIL (com Jorge Maluly)
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sábado, 1 de janeiro de 2011

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